O litoral do Paraná é todo recortado com ilhas. Só na Baía de Paranaguá são mais de trinta. E, se o navegante vai se afastando do continente, seguindo pelos canais de águas tranquilas, logo descobre comunidades que vivem em situação de quase isolamento. São pessoas que passam a vida nesse lugar de natureza exuberante e poucos recursos materiais. O sobe e desce da maré determina quase tudo nas ilhas. Hora de levantar, trabalhar, estudar… Nessa região os serviços públicos quase não chegam. As crianças dependem da canoa para ir à escola. E uma pessoa doente precisa muitas vezes navegar uma, duas horas para conseguir atendimento em Guaraqueçaba ou Paranaguá, dependendo de qual ilha mora.

Cinegrafista Dionei Santos foi um dos integrantes da equipe que acompanhou o trabalho dos voluntários, em locais de atendimento improvisados nas ilhas, durante dois dias. Foto: Gislene Bastos
Nesta região, em 2013, surgiu o Barco Sorriso. O trabalho voluntário idealizado pela advogada Lorayne Claudino, levaria dentistas para atender as crianças nas ilhas. Algo pontual, nascido a partir da sensibilidade de Lorayne ao participar de uma outra ação – com brinquedos e muitos doces numa festa de Dia das Crianças. A ideia ganhou o apoio de amigos, que trouxeram outros e outros amigos… e se transformou num projeto social. Em três anos, são quase mil atendimentos com dentistas e médicos. E a qualidade do serviço oferecido só aumenta! Eu também me tornei voluntária. Recentemente eu e o cinegrafista Dionei Santos passamos um final de semana inteiro acompanhando as atividades do Barco Sorriso. Confira o resultado.
Gislene Bastos / Autor / 24 de novembro de 2016
Oi Dani! É um projeto lindo mesmo. Obrigada.
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Daniela Firpo / 17 de novembro de 2016
Um projeto sensacional : humano e que faz a diferença na vida destas pessoas. Parabéns aos voluntários . Adorei a matéria Gi, conseguiu expressar a alma do projeto..
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