O litoral do Paraná é todo recortado com ilhas. Só na Baía de Paranaguá são mais de trinta. E, se o navegante vai se afastando do continente, seguindo pelos canais de águas tranquilas, logo descobre comunidades que vivem em situação de quase isolamento. São pessoas que passam a vida nesse lugar de natureza exuberante e poucos recursos materiais. O sobe e desce da maré determina quase tudo nas ilhas. Hora de levantar, trabalhar, estudar… Nessa região os serviços públicos quase não chegam. As crianças dependem da canoa para ir à escola. E uma pessoa doente precisa muitas vezes navegar uma, duas horas para conseguir atendimento em Guaraqueçaba ou Paranaguá, dependendo de qual ilha mora.
Nesta região, em 2013, surgiu o Barco Sorriso. O trabalho voluntário idealizado pela advogada Lorayne Claudino, levaria dentistas para atender as crianças nas ilhas. Algo pontual, nascido a partir da sensibilidade de Lorayne ao participar de uma outra ação – com brinquedos e muitos doces numa festa de Dia das Crianças. A ideia ganhou o apoio de amigos, que trouxeram outros e outros amigos… e se transformou num projeto social. Em três anos, são quase mil atendimentos com dentistas e médicos. E a qualidade do serviço oferecido só aumenta! Eu também me tornei voluntária. Recentemente eu e o cinegrafista Dionei Santos passamos um final de semana inteiro acompanhando as atividades do Barco Sorriso. Confira o resultado.
Daniela Firpo /
Um projeto sensacional : humano e que faz a diferença na vida destas pessoas. Parabéns aos voluntários . Adorei a matéria Gi, conseguiu expressar a alma do projeto..
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Gislene Bastos / Autor /
Oi Dani! É um projeto lindo mesmo. Obrigada.
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