O setor espacial é movido pela precisão. Ontem, durante as inspeções finais para o primeiro lançamento comercial de satélites a partir do solo brasileiro, a sul-coreana Innospace detectou uma inconsistência no sistema de resfriamento do oxidante do primeiro estágio do foguete HANBIT-Nano.
O resultado? O lançamento, previsto originalmente para hoje, foi reagendado para sexta-feira, 19 de dezembro, às 15h34 (horário de Brasília).
Segurança em primeiro lugar
Diferente do que se possa imaginar, o adiamento (ou scrub) é um procedimento padrão e demonstra o rigor da operação. Segundo o comunicado oficial, o problema exige a substituição de um componente específico e não representa uma falha estrutural no foguete. Como o reparo pode ser feito diretamente na plataforma de lançamento no Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), a nova tentativa ocorrerá dentro da janela oficial de dezembro, que se encerra no dia 22.

O que essa missão representa para o Brasil?
Apesar da mudança de data, o significado da Missão SPACEWARD permanece intacto: é o marco inicial da exploração comercial do espaço em território nacional. O Brasil deixa de ser apenas um espectador para se tornar um “porto de saída” estratégico para o mercado global de nanossatélites.
Para você entender a fundo por que o mundo está olhando para o Maranhão neste momento, gravei um vídeo especial. Nele, detalho a estrutura da missão, a importância tecnológica para as nossas universidades e o impacto econômico de colocar Alcântara no mapa das grandes rotas espaciais.
Assista abaixo ao vídeo completo sobre a Missão SPACEWARD:
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