“Por que é mais fácil encontrar dinheiro para destruir as pessoas e o planeta do que para protegê-lo?”
A pergunta do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, permanece sem respostas. Mas, com um aceno de confiança. Em novembro último, no encerramento da COP-21, governantes de 195 países se comprometeram a tomar medidas para manter a elevação máxima da temperatura no planeta em 2 graus centígrados. Momento de esperança no ano em que a Organização das Nações Unidas completou 70 anos – e em que velhos desafios confrontaram a população mundial.
Convivemos com conflitos no Iêmen, Síria, Líbia, Sudão do Sul. A fuga de pelo menos 60 milhões de pessoas, no maior deslocamento em massa desde a Segunda Guerra Mundial, resultou na morte ou desaparecimento de 3.500 refugiados. Negociações de paz avançaram. Porém, menos que o aumento do nível do mar com o aquecimento da terra e o derretimento das calotas polares. Como afirmou o Papa Francisco “…o mau uso e a destruição do meio ambiente também são acompanhados por um processo implacável de exclusão. Qualquer dano causado ao meio ambiente, é um dano feito à humanidade.”
Confira a retrospectiva 2015 da ONU.