Se por um lado há mesmo um viés de “celebrização” do esforço pessoal e social voluntário – por outro precisamos admitir que nossa sociedade vive carente de exemplos positivos. Queremos nos espelhar em alguém, real como nós, e que nos faça acreditar que a mudança é possível e acessível a cada um. Vivemos o tempo do propósito, do trabalhar com causa, e as iniciativas que geram impactos reais melhorando a vida de uma pessoa ou de uma comunidade inteira ganham adeptos e defensores. Estou deste lado da força! Fazer o bem não é atitude pra ser escondida, como se devêssemos nos envergonhar de poder ajudar, de nos sensibilizarmos pela dor do outro ou porque vemos oportunidades de geração de riquezas onde a maioria (espero que por bem pouco tempo) ainda só vê desesperança ou oportunismo. Estou do lado de quem vê o copo meio cheio e vai descobrir onde há uma torneira com água – ou perfurar um poço para canalizar a água até o ponto em que o copo está. Estou ao lado de quem acredita e promove a revolução pelo amor. E que ela seja realmente benéfica para todos. Lembro de ouvir meus pais conversando entre eles, quando eu era ainda muito pequena e incapaz de entender as coisas direito, que “dinheiro traz dinheiro.” Então, hoje quero gritar que o bem gera o bem, gentilezas se multiplicam por aí, e ações voluntárias transformam pessoas que juntas promovem outras ações igualmente solidárias e que trarão um novo tempo de bem estar e bem viver.
Estou escrevendo sob o combustível do questionamento, mas amparada por uma base sólida de resultados. É preciso comemorar. Trabalhar com propósito tem possibilitado a uma nova geração de empreendedores potencializar ganhos, por exemplo. O chamado setor 2,5 – porque não se caracteriza como uma empresa tradicional, em que a obtenção de lucro é o principal fator de crescimento, e nem se encaixa no modelo do terceiro setor em que estão as organizações não governamentais e entidades beneficentes em geral, experimenta ares de crescimento.
Uma revolução ganha terreno. Acredite! Quarenta por cento das empresas deste tipo atuantes no país foram abertas a menos de três anos. O dado foi levantado pela plataforma Pipe.Social, que entrevistou 579 empreendedores sociais brasileiros. Dinheiro para manutenção das atividades é a principal ajuda necessária (46%), seguida por apoio na comunicação (18%) e mentoria (16%). Está tudo interligado. Consultores auxiliam no entendimento do negócio e indicam caminhos, a comunicação bem dirigida divulga de forma eficiente o trabalho, os propósitos, e o resultado é o engajamento e o aporte financeiro de investidores. Funciona assim com as empresas. Funciona assim com um negócio social que mobiliza esforços em busca de lucratividade pela solução profissional de problemas sociais. Funciona assim com iniciativas voluntárias em que o mais importante é causar impacto na vida das pessoas – de quem recebe e de quem realiza a ação.

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Há dois anos também faço a cobertura da Expedição Médica VV-Dharma no Sertão do Piauí.
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JAIME REINALDO NOVAK / 22 de novembro de 2017
Tudo que você expôs dá “um quilo justo”. Em um “post” que curti, percebi que não se tratava de uma ONG , – que são entidades que não confio, ainda que hajam pessoas corretas envolvidas-; Os tais que agem para motivos que você expôs no seu texto, eu os conheço de longe, conheço a alma desta gente e sei que você não têm nada haver com eles, vejo em você uma pessoa correta, e espero que meu comentário seja um combustível a mais.
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