Página inicialBlog Escolha VerdeColuna: polêmica ambiental, indústrias digital e sustentável e algo mais

Coluna: polêmica ambiental, indústrias digital e sustentável e algo mais

A PCH Apucaraninha fica entre Londrina e Tamarana, no nort e do Paraná, e teve o seu início de operação comercial em 1949, com o aproveitamento do Salto Grande, no Rio Apucaraninha.

A PCH Apucaraninha fica entre Londrina e Tamarana, no norte do Paraná, e opera comercialmente desde 1949, com o aproveitamento do Salto Grande, no Rio Apucaraninha. (Foto Gislene Bastos)

A polêmica voltou! E a implantação de novas hidrelétricas com capacidade de gerar até 30 MW de energia está mais perto de se tornar realidade no Paraná. Foi aprovado em primeira discussão na Assembleia Legislativa o projeto de lei 209/2017, de autoria do Poder Executivo, que autoriza a construção desses empreendimentos. Moradores de comunidades que seriam impactados por tais obras na Bacia do Rio Ribeira, onde há projetos nos rios Açungui e Turvo, criticam o projeto de lei, alegando que os resultados econômicos e sociais com as PCHs seriam muito pequenos nestas localidades em comparação com o potencial agrícola. O maior temor é o aumento do êxodo rural na região – que hoje incentiva a permanência de jovens no campo com investimentos em práticas de agricultura familiar e produção orgânica de alimentos. Moradores de sete municípios podem ser afetados pelas barragens das Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) já projetadas. Vale mais uma reflexão: no Paraná apenas TRÊS rios não contam hoje com alguma represa para geração de energia elétrica.

Mata ciliar preservada e em convivência com a produção de alimentos. A agrofloresta é característica da área rural no Vale do Ribeira.

Mata ciliar preservada e em convivência com o cultivo de alimentos às margens de afluente do rio do Turvo. A produção agroflorestal é característica da área rural no Vale do Ribeira. (Foto Gislene Bastos)

INDÚSTRIA DIGITAL
Fábricas mais inteligentes, sistemas autônomos que trocam dados em tempo real e decisões mais rápidas. A indústria 4.0 já é realidade e exige atualização de empresários e trabalhadores. Nesta quarta-feira, a Jornada Digital do Sistema FIEP discutiu a questão com alguns líderes deste processo no país. Um dos grandes desafios é a maior influência do consumidor na criação de produtos e serviços. Até porque o setor precisa correr a favor do inevitável.  No ano passado a Confederação Nacional da Indústria (CNI), ouviu 2.225 indústrias de todos os portes no país e concluiu que mais da metade delas ainda não utiliza tecnologias digitais listadas como fundamentais para o ingresso na quarta revolução industrial, como automação digital sem sensores, prototipagem rápida ou impressão 3D ou incorporação de serviços digitais nos produtos, para citar alguns.
INDÚSTRIA SUSTENTÁVEL
Também no Campus da Indústria, na Avenida das Torres, a FIEP recebe as discussões sobre sobre Embalagem e Sustentabilidade. A promoção da UNILIVRE – a Universidade do Meio Ambiente, coloca segue até quinta (17) e discute questões como o comportamento da indústria, a função do consumidor, projetos de embalagens sustentáveis e os impactos ao meio ambiente da alta geração de embalagens. Conforme o  Ministério do Meio Ambiente, plásticos, papel, papelão, papel metalizado, vidro e metal são responsáveis por cerca de 40% dos resíduos gerados dentro dos domicílios. Mais de 80% dos plásticos consumidos no país não tem destinação correta – e acabam poluindo e sobrecarregando os aterros sanitários.
NO FRACKING
Parece que a mobilização de entidades ambientalistas deu resultado. Na próxima rodada de licitações da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP),  marcada para 27 de setembro, não vai incluir a oferta de blocos de exploração de gás por “fracking” no Paraná. O método é combatido pelos ambientalistas porque fratura a rocha e injeta água e produtos químicos (alguns cancerígenos) para obtenção do gás de xisto. De acordo com estudos, em torno de 15% da água usada, e contaminada, no processo retorna à superfície gerando ilhas de poluição. No Paraná, diversos municípios criam leis próprias para proibir a prática. No ano passado também foi aprovada lei estadual  banindo o fracking até 2026 no Paraná. Em outros estados as pesquisas para o fracking e o leilão seguem normalmente.
CACHORRADA FELIZ
Vem aí o dia de trocar chope por ração de cachorro. E você não entendeu errado! Sábado, dia 19, a cervejaria paranaense Way Beer quer que todo cachorro fique bem alimentado. A cada 3 quilos de ração canina doada o participante ganhará um chope Way Beer (limite de uma troca por pessoa). Cães castrados e vacinados também poderão ser adotados.  A segunda edição do Saturday Way especial Mês do Cachorro Louco de Feliz vai destinar as doações para a Prefeitura de Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, e ONGs . No ano passado a brincadeira rendeu mais de uma tonelada de ração.

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